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O espaço das pequenas coisas

O espaço das pequenas coisas

24
Fev22

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O ESPAÇO DAS PEQUENAS COISAS CONDENA O ATAQUE RUSSO À NAÇÃO SOBERANA DA UCRÂNIA E ESTÁ EM PLENA SOLIDARIEDADE COM TODOS OS CIDADÃOS UCRANIANOS.

 

Para inglês ver.jpgWOLFGANG SCHWAN/ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES

A invasão da Ucrânia nesta madrugada pela Rússia marca o começo oficial da Guerra, apesar de quase 8 anos de conflitos na fronteira leste.

 

A nação Ucraniana é, desde o século XVII, uma das mais importantes da Europa. A cidade de Kyiv sempre foi um importante centro de comércio e mais tarde indústria, arte e cultura.

 

A noite cai sobre a Ucrânia e com ela a perspetiva de novos bombardeamentos, novos ataques. O povo ucraniano resiste, luta pela sua identidade, pela sua Terra.

 

Amanhã será outro dia e, como me contava a minha amiga Anamor, os ucranianos lutarão.

13
Fev22

São Valentim

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Todos os anos a 14 de Fevereiro celebramos o Dia de São Valentim ou o Dia dos Namorados.

Entre o fim do século II e o início do século III, o Imperador romano Cláudio II ordenou que todos os jovens fossem recrutados para o poderosíssimo exército romano na defesa e expansão do Império. A fim de os motivar, o Imperador proibiu os seus Bispos de celebrar casamentos para que o único laço destes jovens se estabelecesse no exército. 

Reza a lenda que Valentim, um Bispo de Roma, perante o Amor de tantos jovens casais recusou obedecer às ordens do Imperador e celebrou vários casamentos em segredo. A maior parte dos casamentos eram celebrados à noite e apenas com a presença dos noivos e, por vezes, as famílias nunca chegavam a saber dos laços traçados ao luar.

 

Certo dia Valentim foi apanhado e o seu acto de desobediência punido na prisão. Ainda assim, o antigo Bispo continuava a acreditar no Amor, fruto das dezenas de cartas e flores que continuavam a chegar à sua cela. Assim, Valentim tornou-se conhecido como o Santo Padroeiro do Amor, dos namorados e dos casamentos.

Além desta história comovente, segundo alguns registos do século XV, São Valentim também cuidou e curou de várias crianças e adultos com epilepsia. Esta doença neurológica é das doenças mais antigas descritas na História da Humanidade, desde a Grécia Antiga, provavelmente até anteriormente. Durante o período da Idade Média ou Idade das Trevas, o conhecimento era escasso e oculto, pelo que a epilepsia passou a ser vista como uma maldição ou possessão do Diabo, ideia que perdura em muitas culturas até aos nossos dias. 

Neste ano, a 14 de Fevereiro, celebra-se o Dia Internacional da Epilepsia ou #EpilepsyDay honrando a memória do Santo Padroeiro das pessoas com epilepsia. Para saber mais pode visitar a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE)

Sempre me pareceu uma bela imagem, mesmo na doença há Amor, talvez sobretudo na doença precisamos de partilhar o Amor.

06
Fev22

Escrever ou escrever

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se é verdade que poucos amigos sabem que escrevo, alguns perguntam-me: “e sobre o que é que escreves?”. Tenho sempre dificuldade em responder, remeto-os para a importância das pequenas coisas. No sapo, algumas das minhas crónicas foram destacadas na secção de opinião, outras de quotidiano. Talvez não haja exatamente uma caixa onde o Espaço das Pequenas Coisas caiba, onde se situe perfeitamente.


A segunda questão que me colocam quando já me conhecem melhor é “e quando te falta inspiração?”. A esta pergunta respondo sempre da mesma forma: “escrevo!”.

Parece haver um mito em relação à escrita ou a qualquer forma de arte, que provém de alguma inspiração divina.

Claro que às vezes escrevo e as palavras parecem vir ao meu encontro, mas na maior parte do tempo passo horas a escrever crónicas que nunca chegam a este Espaço. Algumas não se adequam pelo estilo, outras pelo conteúdo, outras até porque não tenho interesse.

O que quero dizer é que escrever é como qualquer coisa na vida: é preciso praticar.


Além disso, posso escrever uma crónica e pensar que está bem e o leitor não gosta. Às vezes também acontece escrever crónicas que não foram tão trabalhadas e o leitor expressa o seu agrado. Na maior parte das vezes é sorte ou o acaso, um feliz encontro entre o leitor e quem escreve.


Assim se pode escrever uma crónica sobre a dificuldade de escrever!

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